Sobre a esquerda latino-americana e as grandes questões ambientais

17 de dezembro de 2019

Alexander Zaitchik, no Intercept, pergunta se a esquerda latino-americana conseguirá rejeitar petróleo, a pecuária e a mineração. A pergunta surge daquilo que o cientista social uruguaio Eduardo Gudynas chama de “neoextrativismo”, projeto econômico que alavancou ganhos sociais importantes a partir de um então aquecido mercado de commodities.

Zaitchik diz que, “no lugar (de) transformações mais radicais, o neoextrativismo acelerou o ciclo de destruição exigido pelo papel histórico da região na economia global. As consequências políticas e ecológicas disso foram mais acentuadas nas florestas tropicais, florestas secas e nas cordilheiras ocidentais que são as fontes do sistema amazônico. À medida que os leilões de mineração e petróleo se multiplicavam, as coalizões de trabalhadores urbanos, pequenos agricultores e Povos Indígenas se separaram.”

Vale a leitura do artigo. As encruzilhadas e os caminhos apontados merecem reflexões sérias. “Pode parecer absurdo que possa surgir um movimento para construir uma nova ordem social (que) satisfaça as necessidades humanas enquanto protege e regenera os rios e florestas. Mas (este) não é mais irrealista do que acreditar que uma economia baseada no consumo e no crescimento possa alcançar o equilíbrio ecológico.”

 

ClimaInfo, 18 de dezembro de 2019.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)

Continue lendo

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos muitos assuntos relacionados às mudanças climáticas

Em foco

Aprenda mais sobre

Glossário

Este Glossário Climático foi elaborado para “traduzir” os principais jargões, siglas e termos científicos envolvendo a ciência climática e as questões correlacionadas com as mudanças do clima. O PDF está disponível para download aqui,
1 Aulas — 1h Total
Iniciar