Satélites de olho em quem polui a atmosfera com metano

17 de dezembro de 2019

A nova tecnologia de satélite projetada para monitorar vazamentos de metano descobriu um local “superemissor” no estado norte-americano de Ohio, local de onde vazou mais metano em 20 dias do que alguns países da produção de petróleo e gás em um ano inteiro.

Um estudo recém publicado na Proceedings of the Natural Academy of Sciences analisa dados coletados do satélite em uma explosão ocorrida em fevereiro passado num site de fracking em Ohio, propriedade de uma subsidiária da ExxonMobil, revelando que o vazamento lançou à atmosfera 60 mil toneladas de metano a uma taxa de 120 toneladas por hora – um número cinco vezes maior do que a estimativa da ExxonMobil fornecida para o vazamento.

“Quando comecei a trabalhar com metano, já há uma década, a linha padrão era: ‘Temos tudo sob controle. Estamos administrando’”, disse Steven Hamburg, do Fundo de Defesa Ambiental, que vem trabalhando no projeto de satélite com pesquisadores, ao New York Times. “Mas, na verdade, eles não tinham os dados. Eles não tinham os dados sob controle, porque não entendiam o que estava acontecendo. E não se pode gerir o que não se mede”.

 

ClimaInfo, 18 de dezembro de 2019.

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