Florestas podem estar removendo menos carbono da atmosfera

24 de janeiro de 2020

Segundo o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), em 2018 o país emitiu cerca de 1,9 e removeu 0,5 bilhão de tCO2e. Estas remoções podem estar sendo superestimadas, pois as florestas podem não estar capturando todo esse gás. Se conhece pouco sobre como o desmatamento e as mudanças no ciclo hidrológico podem afetar o crescimento das árvores, destino de parte do carbono removido, nem sobre as mudanças na captura de carbono pelo solo.

Rafael Garcia, d’O Globo, conversou com o ecólogo David Lapola, da Unicamp, à respeito. Referindo-se à quantidade de remoção de carbono da atmosfera declarada pelo Brasil nos últimos anos, Lapola comentou: “Esse número é, obviamente, dinâmico, principalmente nos últimos cinco ou dez anos na Amazônia, com muita instabilidade climática. Provavelmente a mata já não está absorvendo isso que está sendo contabilizado e não vai fazer isso no futuro.”

Com menor remoção, aumenta o saldo de emissões e mais longe o país fica de atingir as metas do Acordo de Paris.

 

ClimaInfo, 21 de janeiro de 2020.

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