As emissões globais pela queima de combustíveis não aumentaram em 2019, contrariando as expectativas de que elas continuariam crescendo. A afirmação é da Agência Internacional de Energia (IEA) que indicou que elas somaram cerca de 33 bilhões de CO2e.
Três fatores explicam esta estabilizada após 2 anos seguidos de aumentos expressivos: (1) a China e outros grandes países em desenvolvimento cresceram menos do que o previsto; (2) várias térmicas a carvão fecharam e foram substituídas por gás natural; e (3) a expansão das fontes renováveis.
Fatih Birol, diretor do IEA, disse que “agora precisamos trabalhar duro para garantir que 2019 seja lembrado como um pico definitivo nas emissões globais, e não apenas mais uma pausa no crescimento. Temos as tecnologias energéticas para fazer isso, e temos que fazer uso de todas elas”.
Conhecendo outras falas de Birol e de executivos do IEA, “todas elas” incluem o gás natural e a energia nuclear. Vale lembrar, também, que aos 33 bilhões de emissões, devem-se somar as provenientes do desmatamento, das atividades da agropecuária e do tratamento de resíduos. O total passa de 50 bilhões de toneladas de CO2e.
O Financial Times comentou a notícia.
ClimaInfo, 13 de fevereiro de 2020.
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