Estima-se que a redução da atividade econômica chinesa em função do coronavírus acabe reduzindo as emissões do país em mais de 100 milhões de tCO2e. O Carbon Brief elencou de onde vem esta redução:
– térmicas a carvão operando no nível mais baixo desde 2015;
– refinarias de petróleo na província de Shandong (centro de refino de petróleo do país) operando no nível mais baixo desde 2015;
– produção de aço e derivados operando no nível mais baixo desde 2015;
– os níveis de NO2, indicador de queima de combustíveis, caíram 36% em relação ao mesmo período do ano passado; e
– redução de 70% de voos domésticos em comparação com o mês passado.
A matéria examina o impacto sobre os vários setores da economia chinesa e o temor de que a atividade diminua ainda mais. Isso implicaria em uma redução ainda maior das emissões, mas, por outro lado, reduziria a velocidade da transição energética por ainda ser o carvão a fonte mais barata de geração de calor e eletricidade.
A Bloomberg Green e o O Globo comentaram a matéria.
ClimaInfo, 20 de fevereiro de 2020.
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