Walter Schalka, CEO da Suzano, diz em alto e bom som que o desmatamento da Amazônia será catastrófico neste ano, pior que o do ano passado.
Sobre o recém-criado Conselho da Amazônia, Schalka comentou as ações do governo Bolsonaro: “Não acho que eles estejam forçando mais desmatamento, mas certamente não estão criando as condições para evitá-lo”.
O CEO defende que a preservação da floresta possa ser feita com a venda de créditos de carbono associados ao desmatamento evitado.
A matéria de Gerson Freitas Jr. e Fabiana Batista, da Bloomberg, explica que “se o Brasil contivesse a destruição crescente da Amazônia, a maior economia da América Latina seria capaz de ‘capturar’ gases de efeito estufa e vender permissões que países e empresas emissoras poderiam comprar para compensar essas emissões.”
A matéria conta ainda que a Suzano, na expansão de suas plantações de eucalipto, pretende sequestrar 40 milhões de toneladas de carbono anualmente.
ClimaInfo, 21 de fevereiro de 2020.
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