O custo-carbono dos aplicativos de transporte de passageiros

2 de março de 2020

Serviços como o Uber acrescentam substanciais emissões de carbono ao transporte urbano, concluiu a Union of Concerned Scientists, dos EUA.

O principal impacto adverso vem dos carros que ficam andando por aí à espera de um novo cliente, o que acrescenta cerca de 50% ao custo de carbono de uma viagem com um carro particular. Além disso, a existência de serviços de transporte de passageiros incentiva mais viagens rodoviárias do que o uso do transporte público. Isto leva a uma penalização de carbono até 69%.

Dois fatores não parecem estar incluídos no estudo. Primeiro, a Uber e seus concorrentes aumentam o grau de congestionamento nas cidades e isto aumenta o consumo de combustível para todas as outras pessoas que conduzem ao mesmo tempo e, assim, aumentam ainda mais as emissões de gases com efeito de estufa (bem como outras formas de poluição do ar). Mas, para contrariar isso, a existência destes serviços pode reduzir a compra e a posse de autos particulares, possivelmente economizando carbono.

Qualquer que seja o custo real em carbono da Uber, a melhoria do transporte público sempre reduzirá as emissões do transporte urbano de passageiros.

 

ClimaInfo, 3 de março de 2020.

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