Mulheres e emergência climática

mulheres

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, a Vogue conversou com Naomi Klein, feminista e ativista ambiental. Falando sobre a atuação das mulheres nos movimento climáticos, Naomi diz que “é incrível que haja jovens mulheres como Greta Thunberg, Alexandria Ocasio-Cortez e [a também americana e deputada] Rashida Tlaib [liderando o movimento climático]. Jovens estão abrindo o coração dos assuntos climáticos. Acho que há uma maneira das mulheres falarem [sobre a crise climática] que permite que as pessoas sintam toda a emoção de nosso movimento. Damos espaço para a dor, para o amor, para a esperança; isso é muito importante.” Em outro trecho, Naomi fala que “as mulheres tiveram papel de liderança nesse movimento, mas o grupo que aparecia à frente de tudo na mídia era esmagadoramente masculino. Não representava a realidade do movimento; há um reequilíbrio acontecendo agora”.

Jennifer Morgan, diretora internacional do Greenpeace, vai na jugular: “A desigualdade de gênero – assim como a emergência climática  – não é inevitável, mas ela se mantém pelas más escolhas que muitos homens Cis fazem diariamente. E não são apenas as mulheres que são feridas e presas por esse problema patriarcal, mas também as meninas e as pessoas não binárias, assim como muitos meninos e homens”. E ela continua: “Para começar, precisamos que os homens sejam antipatriarcais e antimisóginos e estejam ativamente em campanha contra a negação do aquecimento global, para o benefício de todos”.

 

ClimaInfo, 9 de março de 2020.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)
x (x)