O mundo e o coronavírus

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A Europa fechou suas fronteiras ontem para estrangeiros por um prazo inicial de 30 dias. Os europeus da zona Schengen (União Europeia mais Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein) podem transitar na medida em que seus países permitirem. Os britânicos, para este fim, ainda são europeus. A notícia saiu na Folha e em quase todos os veículos.

À imagem da Itália, o governo francês mandou todo mundo ficar em casa. O The Guardian informou que o governo Canadense também fechou suas fronteiras.

O Reino Unido tinha entrado na crise apostando em uma tática tão interessante quanto única no mundo, proposta pelo principal conselheiro científico de Boris, Patrick Valance. Ele defende que a população deva ser exposta ao vírus e ficar imune a ele. Segundo Valance, isso deixaria o país mais seguro no longo prazo. Na noite de domingo, o governo começou a apertar as restrições à circulação proibindo aglomerações. Mais, idosos acima de 71 anos ou doentes, deverão ficar em quarentena por quatro meses. A notícia é da Folha.

No insólito país de Trump, o The Guardian conta que as vendas de armas dispararam nos últimos dias, no que foi chamado de “compras de pânico”.

O vírus está progredindo lentamente na África, onde desembarcou faz pouco tempo, segundo o The Guardian. No Egito, são 123 casos confirmados, mais 51 na África do Sul e 49 na Algéria. Em 17 outros países africanos, a contagem chegou a 100 casos confirmados. Vários estão começando a impor medidas para segurar a transmissão.

E o pessimismo continua correndo solto nas bolsas americanas. A de Nova York caiu 12% ontem, o índice da S&P 500 caiu 12% e a Dow despencou 2.000 pontos, a maior queda desde 1986.

Para quem quiser acompanhar a progressão do vírus, a OMS mantém uma página com atualizações diárias.

 

ClimaInfo, 17 de março de 2020.

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