Crime organizado destrói Mata Atlântica no município de São Paulo

28 de abril de 2020

Muito do crescimento de São Paulo a partir da década de 70 se deu em direção ao Sul, com a ocupação ilegal das áreas de mananciais e do entorno de represas voltadas ao abastecimento de água. O processo continua.

Ontem, o vereador Gilberto Natalini lançou a 2ª edição do seu dossiê “A devastação da Mata Atlântica no município de São Paulo” com dados sobre os 160 loteamentos clandestinos encontrados em uma área de 720 ha onde um dia houve Mata Atlântica. As ocupações são exploradas pelo crime organizado, ao estilo da milícias do Rio de Janeiro.

Roberto Pagnan informa na Folha que as organizações contam com “‘corretores’ de imóveis, desmatadores, donos de tratores e retroescavadeiras usadas para limpar os terrenos e donos de caminhões que transportam os entulhos para descarte (…) [A] rede de proteção seria formada por funcionários municipais que incluem chefes de gabinete, supervisores, fiscais e servidores com cargo de chefia de subprefeituras, secretarias e autarquias, além de policiais, guardas municipais e advogados.”

Parte importante do abastecimento de água da cidade vem das áreas de mananciais desta região, todas elas, em tese, protegidas.

 

ClimaInfo, 28 de abril de 2020.

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