Neste final de semana, a Rússia e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), encabeçada pela Arábia Saudita, concordaram em estender um corte de produção de quase 10 milhões de barris de petróleo diários até o final de julho. O corte foi definido em abril em resposta à queda brutal na demanda global pelo combustível no começo da pandemia, e aos conflitos entre russos e sauditas sobre o nível de produção de óleo.
O acordo inicial ajudou a equilibrar o preço internacional do barril de petróleo, com a retirada de quase 10% da oferta global de mercado. O petróleo tipo Brent, por exemplo, registrou preços acima de US$ 42 por barril na semana passada, valor bem superior aos preços registrados em março, abaixo dos US$ 20. No entanto, os preços seguem ⅓ abaixo do nível registrado no final de 2019.
A Veja diz que a retomada dos preços internacionais do petróleo na casa dos US$ 40 é uma boa notícia para a Petrobras, que pode retomar investimentos desacelerados ou abandonados durante a pandemia.
ClimaInfo, 9 de junho de 2020.
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