Fogueira acesa na Amazônia: queimadas de junho são as maiores dos últimos 13 anos

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O número de focos de queimada na Floresta Amazônica aumentou 20% em junho, passando dos 1.880 pontos registrados em 2019 para 2.248. Este é o número de focos de calor mais alto em 13 anos para o mês.

Na Reuters, Jake Spring relata o temor manifestado por especialistas quanto ao dado ser indicativo de mais uma temporada intensa de incêndios na Amazônia, como aconteceu no ano passado.

No Estadão, Rômulo Batista, do Greenpeace diz que “as queimadas contribuem simultaneamente para as crises globais do clima, da biodiversidade e com a catástrofe sanitária na região. O Brasil precisará fazer mais, muito mais, se quiser detê-las, fortalecendo os órgãos de controle, com planos permanentes e metas claras, e não de operações pontuais e custosas”.

Na Folha, Ana Carolina Amaral menciona uma nota técnica publicada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, no início de junho, que estima na Amazônia a existência de 4,5 mil km2 prontos para serem queimados, área equivalente a três municípios de São Paulo.

Em tempo: “Se a taxa de desmatamento se elevar ainda mais, vai ser um problema, não só para a cooperação internacional, mas com certeza para as cadeias de fornecimento e exportação brasileiras e também para a imagem do Brasil”, alertou o embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan, quem defende que o governo brasileiro busque a colaboração com outros países para conservar a Amazônia.

 

ClimaInfo, 2 de julho de 2020.

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