“As maçãs podres do agronegócio do Brasil”

16 de julho de 2020

Mais de um quinto da carne e soja que sai da Amazônia e do Cerrado para a União Europeia pode estar associado a áreas desmatadas ilegalmente. Pesquisadores examinaram o Cadastro Ambiental Rural (CAR), as Guias de Trânsito Animal (GTA) e o banco de dados da TRASE (Transparency for Sustainable Economies) para localizar as fazendas de onde saíram os produtos exportados. Usando dados de satélite, estimaram o quão aderente ao Código Florestal está cada propriedade e, portanto, se as áreas foram abertas legalmente ou não.

Apenas 2% das propriedades analisadas responde por quase ⅔ de todo o desmatamento ilegal. Os pesquisadores concluíram que 20% das exportações de soja e pelo menos 17% das exportações de carne vindas dos dois biomas podem estar associadas ao desmatamento ilegal. Eles também fazem questão de dizer que a maior parte da produção agropecuária do país não está associada a esse desmatamento, que inspirou o título do trabalho publicado pela Science e o desta nota.

A CNN americana, a Reuters, o blog do PedlowskiO Globo e o Jornal Nacional comentaram o trabalho.

 

ClimaInfo, 17 de julho de 2020.

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