1,74 milhão de hectares virarem fumaça no Mato Grosso

3 de setembro de 2020

A intensidade das queimadas deste ano não para de bater recordes. Só na sua parte do Pantanal, foram cerca de 560 mil hectares – quase 9 vezes mais do que foi perdido nas queimadas de 2018 e 2019 juntos. Para quem ouve as autoridades dizerem que se trata de uma prática habitual de manejo agrícola, o ICV (Instituto Centro de Vida) compilou dados apontando que 95% do que queimou foi área de vegetação nativa. “É um impacto muito grande sobre a flora e a fauna”, disse Ana Paula Valdiones, do ICV.

A maior parte das queimadas no estado aconteceu no bioma amazônico: quase 650 mil hectares e outros 530 mil no bioma Cerrado. A proporção de queimadas em vegetação nativa foi menos dramática, mas ainda assim, muito alta: 47% e 67% respectivamente. Fátima Lessa, no Estadão, comentou o trabalho.

Ainda sobre as queimadas, o UOL traz uma foto impressionante tirada da Estação Espacial Internacional (ISS) ao passar sobre a Amazônia onde a fumaça impede que se veja nem um pedacinho de floresta.

Em tempo: registramos e lamentamos a morte de Welington Silva, do ICMBio, por conta das queimaduras sofridas enquanto combatia queimadas no Parque Nacional das Emas, em Goiás. A notícia é da Folha.

 

ClimaInfo, 3 de setembro 2020.

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