Racismo ambiental relega para segundo plano os impactos climáticos na África

23 de setembro de 2020

Incêndios nos EUA, Ártico, Amazônia, Pantanal e Pampas. Ciclones na Ásia. Furacões no Caribe e no sul dos EUA. Calor intenso na Europa e Japão. Chuvas inclementes na China. O noticiário climático global está repleto de exemplos de eventos extremos, mas parece que existe uma lacuna geográfica que dificilmente é preenchida pelos jornais: a África.

Na The Root, a ativista Vanessa Nakate fala sobre como o continente africano, mesmo afetado intensamente pelas mudanças do clima, com tempestades brutais, estiagens prolongadas e crises ambientais das mais diversas, segue sendo pouco abordado na imprensa internacional. Para ela, esse fato reforça o aspecto racista da crise climática e a importância de que, em seu enfrentamento, as comunidades mais pobres, vulneráveis e marginalizadas sejam ouvidas e incluídas.

Em tempo: A BBC News elencou seis construções, estruturas e áreas importantes para o patrimônio histórico e cultural do mundo na África que estão sob ameaça com a intensificação da crise climática. A lista inclui desde fortes e palácios na costa de Gana e nas ilhas Comores, ameaçados pela elevação do nível do mar, até sítios de arte rupestre localizados nas Namíbia e Somália, preservados há dezenas de milhares de anos, que podem ser consumidos pela proliferação de fungos e bactérias decorrentes do aquecimento.

 

ClimaInfo, 24 de setembro 2020.

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