A Bloomberg destacou dados de um novo sistema de monitoramento de liberação de metano via satélite com cobertura global. Lançado pela empresa GHGSat, o sistema PULSE usa dados de dois satélites e pode detectar metano emitido por poços de petróleo e gás, minas de carvão, usinas de energia, fazendas e fábricas, além de permitir gerar mapas temporais, agregando informações dos últimos seis meses até o dia 10 de outubro.
As primeiras leituras do sistema aconteceram exatamente em abril, no auge das restrições globais de circulação impostas por conta da pandemia, que diminuíram drasticamente a demanda por combustíveis fósseis. O mapa consegue mostrar a evolução das emissões de metano ao longo dos meses seguintes, com concentrações maiores na região do Golfo Pérsico e no entorno da capital da China, Pequim.
De acordo com a empresa, esse sistema já fornece dados para empresas petroleiras, como a Shell, e para operadores de aterros sanitários. A ideia é permitir que essas companhias tenham uma noção mais exata do impacto de suas atividades em termos de emissões de metano, o que pode facilitar o planejamento e a implementação de ações para redução delas.
ClimaInfo, 22 de outubro 2020.
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