Indústrias de carvão planejam continuar queimando carvão

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Estudo realizado pelo grupo Urgewald revela que quase metade das empresas ligadas à cadeia do carvão térmico pretendem investir ainda mais nessa área nos próximos anos. Para os autores, essas quase mil empresas deveriam ser colocadas em uma lista negra para investidores porque permanecem ligadas a esse combustível fóssil, sendo que quase 440 delas planejam construir usinas de carvão, minas ou outras formas infraestrutura relacionada ao carvão nos próximos anos. Apenas 25 empresas da lista estabeleceram uma data para parar de usar carvão. Heffa Schücking, diretora da Urgewald, disse que essas informações devem servir de alerta para os investidores: “Quando falamos com o setor financeiro, muitos acreditam que é importante ficar com essas empresas durante a transição energética. Mas metade dessas empresas não está interessada em fazer a transição”, sintetiza.

O apoio financeiro contínuo para usinas termelétricas a carvão fez com que a capacidade mundial crescesse 137 GW desde que o acordo climático de Paris entrou em vigor, ou o mesmo valor que o conjunto das usinas a carvão da Alemanha, Rússia e Japão juntas.

O Guardian e a portuguesa Executive Digest trazem mais detalhes sobre o estudo.

 

ClimaInfo, 13 de novembro 2020.

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