Um inverno mais ameno, seco e com ventos mais fortes na costa oeste dos EUA fez ressurgir uma das principais ameaças enfrentadas pela região nos últimos meses – os incêndios florestais. Mesmo com a temperatura mais baixa, as condições meteorológicas atípicas para essa época do ano estão facilitando a proliferação de novos focos de incêndio, especialmente na Califórnia.
Na região de Santa Cruz, milhares de moradores foram obrigados a deixar suas casas por conta do avanço do fogo. Alguns dos incêndios foram provocados pela derrubada de linhas de alta tensão atingidas pelo vento forte; outros foram reignições de áreas queimadas em 2020. Por essa razão, concessionárias locais de energia tiveram que desligar o fornecimento de energia, principalmente no sul da Califórnia, para evitar novos focos de incêndio.
“Não estamos vendo mais uma ‘temporada de incêndios’, mas sim grandes incêndios o ano todo, que exige preparo permanente e atento para combater grandes focos de incêndio a qualquer momento”, afirmou ao Guardian Isaac Sanchez, chefe de comunicação do Corpo de Bombeiros da Califórnia. The Independent também destacou essa notícia.
Em tempo: O Quênia voltou a sofrer com nuvens massivas de gafanhotos, que estão causando estragos nas plantações e nas pastagens de diversas áreas na África Oriental. Segundo a Reuters, esse problema tem se tornado mais recorrente nos últimos anos, amplificado por mudanças nos padrões meteorológicos provocados pela mudança do clima. Além dos danos econômicos, essa praga amplia ainda mais o risco de insegurança alimentar em uma das regiões mais críticas do planeta.
ClimaInfo, 21 de janeiro de 2021.
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