O BNDES deve estruturar até o final de 2021 a concessão de pelo menos 26 Parques Naturais à iniciativa privada em todo o Brasil. Segundo O Globo, seis estados firmaram contrato com a instituição no último mês – Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Tocantins. Pelo programa, a ideia é apoiar os governos estaduais na estruturação das etapas de concessão das unidades, desde a realização de diagnósticos socioambientais e modelagens econômico-financeiras até o desenho dos planos de negócios e a licitação dos parques. Entre os parques potencialmente na fila de concessões, estão os do Jalapão (TO), de Ibitipoca (MG), Rio Doce (MG) e Dois Irmãos (PE).
A priori, os modelos de concessão nos estados não devem fugir muito daquele praticado nos últimos tempos pelo governo federal nos Parques Nacionais. Além da preservação das unidades, a ideia é que o setor privado atue também na manutenção e gestão deles, estimulando atividades turísticas e econômicas sustentáveis nessas regiões. Istoé e Poder360 também repercutiram essa notícia.
Em tempo: Uma análise da ONG Contas Abertas reafirmou a situação de penúria financeira do ministério do meio ambiente. Segundo o levantamento, destacado pela Reuters, o orçamento de 2021 para a pasta, suas autarquias e outros programas ambientais federais é de pouco menos de R$ 3 bilhões, montante 5,4% menor que o reservado para essas áreas no ano passado. Na última semana, o Observatório do Clima também destacou os cortes orçamentários no meio ambiente: pela análise, o ministério e órgãos ambientais como Ibama e ICMBio receberão R$ 1,72 bilhão neste ano, o menor valor em duas décadas.
ClimaInfo, 27 de janeiro de 2021.
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