Produção global de alimentos precisa crescer 50% até 2050

12 de abril de 2021

Trabalho publicado na Annual Reviews e comentado na Science Daily analisou as publicações recentes sobre as relações entre a mudança do clima e o estado da (des)nutrição no mundo. A pesquisa recomenda alimentos com baixo impacto ambiental como cereais, frutas, vegetais, legumes, nozes e azeite de oliva. Estes, além de prover nutrição de qualidade e, portanto, saúde, reduzem a emissão de gases de efeito estufa e ajudam a alcançar as Metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O padrão atual de dieta é, nesse sentido, completamente insustentável: não nutre, não provê alimentos a todos e ainda aumenta o aquecimento global – que, por sua vez, reduzirá a oferta de alimentos. O autor-líder, Colin Binns, disse que “a combinação da mudança climática e a qualidade da nutrição é o maior desafio da saúde pública na atual década e, de fato, neste século.”

Outro trabalho indica que todo o grande ganho de produtividade agrícola nas últimas décadas está sendo revertido pela crise climática: por ondas de frio e calor intensas, por secas prolongadas e tempestades mais fortes. Um dos autores, Ariel Ortiz-Bobea, deu números ao retrocesso: “É como termos apertado o botão de ‘pause’ em 2013 no desenvolvimento agrícola”. A pesquisa saiu na Nature Climate Change e foi comentada na Climate News Network.

 

ClimaInfo, 13 de abril de 2021.

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