Cientistas climáticos se unem ao esforço de combate à pandemia na Índia

Índia COVID-19

O colapso da saúde na Índia, causado pela escalada da pandemia no país, comoveu o mundo nas últimas semanas. Até ontem, o país acumulava mais de 21 milhões de casos, totalizando 230 mil mortes; a média móvel de óbitos nos últimos dias superou a marca das 3 mil mortes, o que evidencia a gravidade da crise sanitária. Para muitos cientistas, mesmo aqueles que não atuam necessariamente no campo da saúde, o momento é de ação. O Climate Home trouxe as histórias de alguns desses especialistas, do campo climático, que foram à linha de frente de pesquisa e atendimento médico, dentro de suas possibilidades técnicas, para ajudar no enfrentamento do coronavírus na Índia.

A Time destacou análises sobre a escalada do número de casos e óbitos na Índia, ressaltando hipóteses que identificam a poluição atmosférica, um vilão antigo e persistente nas cidades indianas, como um dos fatores que contribuíram para o desastre sanitário. “O impacto da pandemia pode ser maior em regiões poluídas, onde os pulmões das pessoas já foram enfraquecidos devido à exposição de longo prazo [a poluentes]”, disse Anumita Roychowdhury, diretora-executiva de pesquisa do Centro de Ciência e Meio Ambiente em Nova Déli.

Já a Nikkei destacou que, para muitos países asiáticos, a poluição do ar é uma ameaça mais grave do que a própria COVID-19 à saúde de sua população. A Ásia concentra os piores níveis de poluição atmosférica do mundo. As 148 cidades com ar mais poluído do planeta no ano passado estavam na região da Ásia-Pacífico. O Valor publicou uma tradução dessa matéria.

 

ClimaInfo, 7 de maio de 2021.

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