Carros elétricos têm menos peças móveis a serem trocadas periodicamente e, assim, não precisam de lubrificantes para motor e câmbio e nem de filtros de ar. Também não precisam de uma infinidade de sensores para regular a combustão. E, por serem mais leves, gastam menos pneus, freios etc. No total, segundo relatório do laboratório Argonne do ministério de Energia dos EUA, o custo de manutenção de um veículo elétrico chega a quase metade do de um análogo a combustão interna. Essa diferença varia com o tamanho e a potência dos modelos, mas é sempre significativamente mais favorável aos elétricos. Uma matéria da E360 da Yale cita uma conta para uma frota do tamanho da do governo americano segundo a qual haveria uma economia de quase US$80 milhões anualmente com os mais de 400.000 veículos. Um dos compromissos do presidente Biden é justamente o de passar a frota para os elétricos.
Por aqui, a Stellantis (fusão da Fiat Chrysler com a Peugeot) irá lançar os modelos elétricos do Fiat 500 e do Peugeot 208, este último importado da França. O fabricante fez uma parceria com a Enel e a ESTAPAR para instalação de pontos de recarga. A notícia é da Petróleo e Gás.
O Itaú fechou outra parceria com a Enel para seu projeto de compartilhamento de frota elétrica. Segundo o Canal Energia, 500 colaboradores do banco terão acesso aos modelos Jaguar I-Pace, BMW i3, JAC iEV40 e ao Nissan Leaf.
Uma subsidiária da EMBRAER, a Eve Urban Air Mobility Solutions, fechou parceria nos EUA para oferecer “carros” elétricos voadores, os veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL), um deslocamento aéreo de baixa emissão. A notícia saiu na Olhar Digital e na Infomoney.
Aurora Almendral, no New York Times, escreve sobre o potencial de tocar os pesados navios de carga com vento. Ela fala de um consultor que, associado com colegas, vem defendendo a instalação de versões modernas e eficientes de velas. Pelas contas dele, a tecnologia eólica existente hoje seria capaz de movimentar cargas na velocidade e confiabilidade dos motores fósseis. Depois de muito bater de frente com o setor marítimo, eles passaram a defender a ideia de conjugar vela e motores a combustão. O vento serviria para economizar combustível e, portanto, reduzir a pegada da navegação internacional.
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ClimaInfo, 25 de junho de 2021.
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