Fora do Brasil, a mudança no ministério do meio ambiente foi recebida com ceticismo e cautela. A Folha destacou a reação de grupos de investidores que passaram o último ano pressionando o governo brasileiro por mudanças na política ambiental e pela retomada do combate ao desmatamento na Amazônia. O recado é claro: eles desejam um “firme compromisso político” do ministro Joaquim Álvaro Pereira Leite com ações práticas e imediatas para reduzir a devastação na Floresta Amazônica.
Também na Folha, a eurodeputada Anna Cavazzini, que integra a delegação do Parlamento Europeu para o Brasil e tem sido uma das vozes mais contundentes contra a política ambiental do país, minimizou a mudança no ministério. Ela ressaltou que a retomada da credibilidade internacional do Brasil depende da disposição de Bolsonaro de “mudar significativamente seu curso” em temas ambientais. Na mesma linha, o ex-ministro e embaixador Rubens Ricupero comentou ao Valor que a saída de Salles sozinha não fará diferença em termos de imagem do Brasil no exterior.
Em tempo: A saída de Salles continuou repercutindo na imprensa internacional nesta 5ª feira (24/6), com destaques em veículos como Bloomberg, Climate Home, CNN, Financial Times, Guardian e Wall Street Journal.
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ClimaInfo, 25 de junho de 2021.
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