Governo começa a entender o que significa uso múltiplo das (poucas) águas

uso multiplo da água

Parece que o ministério de minas e energia está se dando conta de que a água tem múltiplos usos. Na 3ª feira passada (7/7), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) prometeu aos operadores e usuários da Hidrovia Tietê que avisaria com antecedência qualquer mudança nas novas regras de contenção das águas no Rio Paraná. Junto, anunciou que flexibilizou as restrições anteriores nas três grandes usinas que afetam a operação da Hidrovia. Segundo o Estadão, nesse momento em que o governo se vê enrolado na CPI da Pandemia no Senado, parece interessante ouvir as reclamações do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. Ele fez críticas públicas à atuação do MME e do ONS em relação à hidrelétrica localizada no Sul de Minas Gerais, sua base eleitoral. Assim o CMSE passa a avaliar em conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA) as barragens ao longo do Rio Grande que afetam a vida e produção de 30 municípios da região.

Ao contrário do que foi feito durante o apagão de 2001, ontem, à CNN, o ministro Bento voltou a afirmar, que “não corremos risco de apagão, não corremos risco de racionamento.” Nos últimos dias, pessoas que geriram a crise passada afirmaram que a transparência foi imprescindível para conseguir a adesão da população e dos agentes econômicos para mitigar os danos do apagão.

 

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ClimaInfo, 9 de julho de 2021.

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