Fumaça de incêndios cobrem EUA de costa a costa

Nova York fumaça de incêndios

Os incêndios florestais que consomem boa parte da costa oeste dos EUA conseguiram piorar a qualidade do ar… em Nova York, a milhares de quilômetros de distância. De acordo com o IQAir, que monitora as condições do ar em diversas cidades do mundo, a qualidade do ar na maior metrópole dos EUA estava em 117 pontos nesta 4ª feira, índice considerado “arriscado para grupos sensíveis”.

Segundo o Guardian, esse índice chegou a 157 pontos na ilha de Manhattan. As autoridades locais recomendaram a pessoas com problemas cardiorrespiratórios a limitar sua exposição ao ar livre, especialmente entre o final da manhã e o final da tarde.

A má qualidade do ar nova-iorquino bateu a de cidades como Lima (Peru) e Calcutá (Índia). Associated Press e Reuters também repercutiram a situação em NY. Já o NY Times montou um mapa interativo mostrando o avanço da nuvem de fumaça desde o Oregon, no noroeste dos EUA, até o outro lado do país, na região da Nova Inglaterra.

Na Colúmbia Britânica, do lado canadense da fronteira, o governo decretou estado de emergência devido aos incêndios florestais. Segundo o NY Times, ao menos 300 focos seguem ativos na província, sendo que 14 deles surgiram nos últimos dois dias. Pelo menos 5,7 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas até agora para escapar do fogo. Outras 32 mil pessoas também foram afetadas pelos incêndios.

O calor também preocupa a Grã-Bretanha. Na 2ª feira (19/7), o Met Office emitiu seu primeiro alerta máximo de calor extremo, ressaltando os riscos da alta temperatura para a saúde das pessoas, especialmente as mais vulneráveis. Os termômetros chegaram a 33oC em algumas partes no oeste da Inglaterra e no País de Gales. Nesta 4ª feira (21/7), o Met Office estendeu o alerta até o final da semana, com recomendações para que as pessoas evitem se expor ao ar livre nas horas de calor mais intenso. Guardian, NY Times e Reuters repercutiram essa notícia.

 

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ClimaInfo, 22 de julho de 2021.

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