INPE: queimadas crescem 116% na Amazônia em julho

4 de agosto de 2021

Mesmo com decreto de Bolsonaro proibindo a realização de queimadas em todo o país, a Amazônia registrou quase 5 mil focos de incêndio no último mês. De acordo com o INPE, foram identificados 4.977 focos de calor na região em julho passado, um aumento de 116% na comparação com o número de queimadas registradas no mês anterior. Na comparação com julho de 2020, a  queda é de 27% (6.803).

Quase metade dos focos de incêndio na Amazônia no último mês se concentrou em apenas dois estados – Pará (1.372) e Amazonas (1.173). Porto Velho (RR) liderou a lista de municípios com maior número de queimadas em julho, com 340 focos, seguido por Lábrea (AM), com 251; Apuí (AM), com 249; e Altamira (PA), com 228.

A partir de informações do Greenpeace Brasil, o G1 elencou as áreas protegidas mais afetadas pelas queimadas na Amazônia. Entre as Unidades de Conservação (UCs), o top 3 é formado pela RESEX Chico Mendes (61 focos), APA Triunfo do Xingu (46) e FLONA de Altamira (39), todas no Pará. Já entre as Terras Indígenas (TIs), lideram o ranking as TIs Parque do Xingu (62 focos), TI Zoró (23) e TI Aripuanã (20), todas no Mato Grosso. Poder360 também destacou os dados das queimadas em julho na Amazônia.

 

ClimaInfo, 4 de agosto de 2021.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

Continue lendo

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos muitos assuntos relacionados às mudanças climáticas

Em foco

Aprenda mais sobre

Glossário

Este Glossário Climático foi elaborado para “traduzir” os principais jargões, siglas e termos científicos envolvendo a ciência climática e as questões correlacionadas com as mudanças do clima. O PDF está disponível para download aqui,
1 Aulas — 1h Total
Iniciar