A expansão da geração de energia eólica no mundo em 2020 foi de 6,1 GW em 2020, de acordo com o Global Wind Energy Council (GWEC). O número é ligeiramente inferior ao registrado no ano anterior – 6,24 GW, e está diretamente relacionado aos efeitos da pandemia na economia internacional. Por outro lado, de acordo com a entidade, a expectativa para 2021 é de um crescimento histórico na geração eólica, com a nova capacidade superando a marca dos 12 GW.
A principal força por trás do avanço global da eólica é a China. No ano passado, o país liderou as novas instalações desse tipo de energia com mais de 3 GW de capacidade adicionada, quase metade do número global. A expectativa é de que os chineses superem o Reino Unido como o maior mercado eólico offshore do mundo até o final desta década. De acordo com o GWEC, a China deve acrescentar cerca de 7,5 GW de nova capacidade neste ano, aproveitando-se dos subsídios governamentais para o setor, que se encerram no final do ano.
O relatório também prevê que 235 GW de nova capacidade eólica offshore serão instalados na próxima década, de acordo com as políticas atuais. Essa capacidade é sete vezes maior do que o tamanho do mercado atual e representa um aumento de 15% em relação às previsões para o período feitas no ano passado. O Guardian deu mais informações.
Em tempo: O governo de Biden prepara um programa ambicioso para impulsionar a geração solar na próxima década nos EUA. O objetivo da Casa Branca é ampliar a representatividade dessa fonte na matriz energética do país para 44% nos próximos 15 anos, um aumento de dez vezes em relação ao patamar atual. Para tanto, o governo pretende mobilizar mais de US$ 560 bilhões até 2050 em recursos públicos e privados, valor necessário para instalar novas usinas solares, linhas de transmissão e baterias de armazenamento de energia. Associated Press, Financial Times, NY Times, Washington Post e Reuters repercutiram a notícia. Já o Valor fez um apanhado do plano solar dos EUA.
ClimaInfo, 10 de setembro de 2021.
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