Cobrado pelo STF, Aras defende ações do governo Bolsonaro contra desmatamento

22 de setembro de 2021

Foi necessário uma cobrança formal da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse formalmente acerca de duas ações que apontam omissão do governo Bolsonaro no combate ao desmatamento na Amazônia. O Supremo tinha pedido ao chefe da PGR, Augusto Aras, um posicionamento acerca dessa questão ainda em maio, mas até agora isso não tinha acontecido.

Para surpresa de ninguém, a resposta de Aras foi favorável ao presidente Bolsonaro. De acordo com o procurador-geral, “a imposição pelo Judiciário de um modo específico de gerir a questão representaria ingerência indevida na execução das políticas públicas ambientais de competência dos Poderes Executivo e Judiciário”. Aras também disse que o governo adotou “inúmeras medidas para reduzir ao máximo possível o atual cenário”, sem abordar o motivo pelo qual o “atual cenário” se formou – ou seja, o enfraquecimento dos órgãos de fiscalização e a leniência do presidente e de seus aliados políticos com atividades ilegais na Amazônia. Estadão, Poder360 e Valor repercutiram a notícia.

 

ClimaInfo, 22 de setembro de 2021.

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