Acordo encerra a venda de carros novos fósseis a partir de 2035

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Quatro grandes montadoras, dois países e vários estados e cidades se juntaram ao compromisso de não mais vender carros novos movidos a combustíveis fósseis. O compromisso foi assumido pelas fabricantes Daimler, Ford, General Motors, Volvo, Jaguar Land Rover e BYD, empresas que se juntaram ao Canadá, ao Chile, aos estados norte-americanos da Califórnia, New York e Washington, e ainda, a cidades como São Paulo, Buenos Aires, Dallas, Charleston, Atlanta e Seattle.

O acordo visava fechar estes mercados aos motores a combustão até 2035 e o mundo todo até 2040. No entanto, China, EUA, Japão e Alemanha, os mercados mais importantes do mundo, não assinaram, assim como ficaram fora empresas importantes como Toyota, Volkswagen, Renault-Nissan e Hyundai-Kia.

O Financial Times publicou uma matéria falando de quem assinou e outra de quem não entrou. Com raras exceções, os fósseis serão substituídos por elétricos. Valor, New York Times, AP e Reuters também deram a notícia. O Globo falou de São Paulo que manterá a venda de carros a biocombustíveis.

Para chegar lá, haverá a necessidade de muita bateria. Segundo a Reuters, as montadoras pretendem investir US$ 500 bilhões até 2030.

Os EUA anunciaram a meta de zerar as emissões da aviação até 2050 passando a voar com biocombustíveis e eletricidade. A notícia saiu na Reuters.

Sobre a navegação marítima, os anúncios são de rotas emissão-zero. Segundo a Bloomberg e a Reuters, os EUA e outros 18 países prometem zerar as emissões ao longo de 6 corredores de navegação até 2050. Uma das rotas leva ferro e aço da Austrália para o Japão e outra leva containers do Leste da Ásia para a Europa.

 

ClimaInfo, 11 de novembro de 2021.

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