Sob pressão, Biden tenta retomar agenda climática nos EUA

Biden agenda climática

Segundo a Reuters, Biden tenta “redefinir” as negociações sobre sua conta de gastos de US$ 1,75 trilhão para conseguir preservar a agenda ambiental. Mas, reduzir ou cortar itens como o crédito fiscal para crianças e licença familiar paga será bem desafiador.

Os democratas da Câmara que enfrentam duras lutas pela reeleição estão pedindo aos líderes do partido que dividam o projeto de lei Build Back Better do presidente Biden em uma série de medidas estreitas e as aprovem individualmente, informou ontem Marianna Sotomayor, do Washington Post. Será preciso conseguir se sair bem nessas negociações, já que Biden planeja expandir os esforços para evitar incêndios florestais catastróficos. Funcionários do governo disseram que elaboraram um plano de US$ 50 bilhões para mais que dobrar o uso de incêndios controlados e extração de madeira para reduzir árvores e outras vegetações que servem como isca nas áreas de maior risco, informam AP e Bloomberg.

Há ainda outro desafio nestas negociações já que os militares dos EUA emitem mais dióxido de carbono na atmosfera do que países inteiros como Dinamarca ou Portugal, de acordo com a Inside Climate News.

Em tempo: À medida que as mudanças climáticas pressionam os estados dos EUA a reduzir o uso de combustíveis fósseis, muitos estão chegando à conclusão que fontes de energia renovável podem não ser suficientes para manter as luzes acesas. A energia nuclear está surgindo como uma resposta para preencher a lacuna. Mas, a energia nuclear vem com seu próprio conjunto de problemas potenciais, especialmente resíduos radioativos, informa a AP. Entre os entusiastas estão empresas como Microsoft de Bill Gates, como aponta outra matéria da AP.

 

ClimaInfo, 19 de janeiro de 2022.

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