A sustentabilidade dos carros elétricos depende da matriz energética que os abastece

carros elétricos

O Estado de S. Paulo alerta que, apesar dos veículos elétricos serem considerados fatores para a descarbonização, é preciso levar em conta que a fonte elétrica que move esses carros, se for não renovável como o carvão e o petróleo, reduz o efeito verde da tecnologia.

Aliás, aqui no Brasil, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) adiou exigências de nacionalização para liberar crédito à compra veículos elétricos dentro da linha especial que financia equipamentos de baixa emissão de poluentes, o Finame Baixo Carbono, registra a CNN. Com a flexibilização das regras, as montadoras terão até 2029 (e não mais os três anos requeridos no antigo regulamento) para alcançar o índice mínimo de 50% de conteúdo local exigido para se ter acesso à linha. O atraso no desenvolvimento dos produtos pelas restrições da pandemia foi a justificativa para a revisão dos prazos.

Enquanto isso,  a empresa Tesla diz-se confiante de que as inovações na produção aliadas a “veículos e fábricas dedicadas” são solução viável para o problema do alto custo de produção de veículos elétricos, informa InsideEVs. Porém, a Tesla alertou para restrições na cadeia de suprimentos ao relatar lucro recorde, destaca FT.

Na China, o aumento dos custos dos insumos para a produção dos veículos elétricos é sério a ponto de reunir competidores para discutirem maneiras de contê-los. Os veículos elétricos desempenharão um papel crucial no cumprimento da meta da China de reduzir as emissões para zero líquido até 2060, publica Bloomberg. As vendas de veículos elétricos estão crescendo, mas 2022 trará alguns obstáculos no caminho. Outro artigo da Bloomberg analisa o cenário dos veículos elétricos.

 

ClimaInfo, 1º de fevereiro de 2022.

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