Estudo sugere que emissões de carbono por desmatamento são muito maiores do que o estimado

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As emissões de carbono oriundas do desmatamento em regiões tropicais neste século são muito maiores do que se pensava anteriormente, estão acelerando e dobrando em apenas duas décadas. A informação vem de estudo publicado na Nature Sustainability e reportado pelo Um Só Planeta e pelo The Guardian.

Quando as árvores são cortadas, elas liberam na atmosfera o carbono que armazenam. Desde 2000, o mundo perdeu cerca de 10% da cobertura florestal, o que acabou se tornando um dos principais impulsionadores do aquecimento global.

Usando informações obtidas por satélite de alta resolução, os pesquisadores descobriram que o Brasil, a República Democrática do Congo e a Indonésia registraram a maior aceleração na perda de floresta de 2001 a 2020. Sendo que o Brasil é responsável pelas maiores emissões totais, com o aumento no desmatamento da Amazônia e de outros ecossistemas florestais.

Em tempo: Estudo realizado por cientistas da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) em parceria com as universidades britânicas de Leeds e Oxford revelou que ventos muito fortes são a principal causa da mortalidade das árvores localizadas na borda sul da Amazônia, informa a BBC. O aquecimento global faz com que ventanias atípicas se tornem cada vez mais comuns, o que representa uma ameaça à floresta.

 

ClimaInfo, 3 de março de 2022.

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