Agentes da Polícia Federal e do IBAMA realizaram nesta 2ª feira (20/3) duas operações que desmobilizaram o garimpo ilegal em Canaã dos Carajás, no Pará. Duas pessoas foram presas em flagrante por extração ilegal de minério e crimes ambientais. Os presos seriam “donos de buraco de extração”, de acordo com o g1.
A região de Canaã dos Carajás ganhou destaque nos últimos anos como um “paraíso” para mineradoras e garimpeiros atrás de ouro e cobre. Os dois pontos de garimpo desbaratados eram ilegais: um ficava dentro do Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, uma área de proteção federal; outro ficava em uma área particular sem licença para exploração mineral.
Além das prisões, os agentes também apreenderam dois veículos utilizados pelos criminosos, além de um gerador de energia avaliado em R$ 160 mil. Outros geradores menores de energia, estimados em até R$ 50 mil, foram inutilizados. Além da extração ilegal de minérios, os policiais também identificaram o furto de energia elétrica. A CNN Brasil também deu a notícia.
Já em Roraima, seguem as investigações em torno da exploração sexual de mulheres e adolescentes por garimpeiros na Terra Indígena Yanomami. O caso foi revelado na semana passada depois da PF resgatar uma adolescente de 15 anos que estava sendo forçada a se prostituir dentro da reserva.
No último final de semana, quatro pessoas foram presas acusadas de aliciar as vítimas, inclusive duas irmãs. Segundo as investigações, o “recrutamento” era feito por meio das redes sociais, com ofertas falsas de emprego a jovens e mulheres pobres de Boa Vista.
De acordo com o g1, outras duas vítimas do esquema criminoso, de 17 e 19 anos, revelaram aos policiais que estavam sendo submetidos a condições semelhantes à escravidão e obrigadas e fazer programas até quando estavam menstruadas. Cultura e Metrópoles também abordaram essa informação.
Em tempo 1: O governo do Pará divulgou um balanço da Operação Curupira, iniciada em 15 de fevereiro para reforçar a fiscalização contra ilegalidades ambientais nas áreas mais críticas do estado. No último mês, foram instaladas bases fixas em São Félix do Xingu, Uruará e Novo Progresso. A operação mobiliza mais de 150 agentes de segurança pública e servidores. A notícia é do site Pará Terra Boa.
Em tempo 2: Lideranças indígenas do Vale do Javari estão cobrando do governo federal a nomeação dos novos coordenadores da FUNAI e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) no território. Eles apontam que a demora nas nomeações paralisou as ações de saúde e proteção indígena. Amazônia Real e Folha abordaram essa cobrança.
ClimaInfo, 21 de março de 2023.
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