BNDES capta US$ 500 milhões com banco chinês para economia verde, energia e petróleo e gás

China Development Bank
CaixinGlobal.com

Acordo com o CBD foi firmado na cúpula do BRICS, realizada na África do Sul. O empréstimo tem prazo de pagamento de até três anos.

O BNDES assinou um contrato de empréstimo externo de US$ 500 milhões com o China Development Bank (CDB), o banco de fomento chinês, durante a 15ª Cúpula do BRICS, realizada nesta semana na África do Sul. Os recursos serão usados pela instituição brasileira para operações de financiamento em linhas de crédito já existentes para clientes finais, que incluem empresas privadas e entes públicos. O prazo de pagamento do empréstimo é de até três anos.

Além da promoção do comércio bilateral entre Brasil e China, os recursos poderão ser contratados para aplicação em diversos setores. Entre eles estão agenda ESG, mudança climática e desenvolvimento verde, infraestrutura, energia, manufatura, petróleo e gás, agricultura, mineração, saneamento, prevenção a epidemias, economia digital, alta tecnologia e gestão municipal, informam Estadão, UOL e IstoÉ.

Sobre os segmentos atendidos, a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, ressaltou que a parceria com o CDB vai contribuir para o desenvolvimento e o fortalecimento de setores estratégicos para uma transição ecológica e justa, segundo o Brasil 247. “O Brasil deve ter a ambição de se tornar uma potência verde”, disse.

Em tempo 1: O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que o Conselho Monetário Nacional daria aval na 5ª feira (24/8) para a primeira emissão de títulos sustentáveis do Tesouro Nacional. A expectativa da pasta é arrecadar em torno de US$ 2 bilhões com a venda dos títulos, emitidos a partir de setembro, explica a Folha. Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, os recursos serão destinados para o Fundo Clima, na modalidade reembolsável.

Em tempo 2: O governo prepara o lançamento de um pacote de atos em comemoração ao Dia da Amazônia, em 5 de setembro, informa a Folha. Por ora, o plano é que o presidente Lula anuncie a demarcação de Terras Indígenas, medidas para acelerar o processo de destinação de terras da União na Amazônia Legal e ampliação da regularização fundiária na região, a fim de conter a grilagem e o desmatamento. Pelo menos cinco ministérios estão envolvidos, mas a Casa Civil ainda vai analisar as sugestões de cada pasta para bater o martelo.

 

ClimaInfo, 25 de agosto de 2023.

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