Navio virado e abandonado continuava a vazar combustível fóssil oito dias após a guarda costeira de Trinidad e Tobago ter avistado petróleo pela primeira vez.
Autoridades de Trinidad e Tobago, no extremo norte da América do Sul, alertaram que a mancha de petróleo detectada em 7 de fevereiro na costa do país avançava pelo Mar do Caribe. Segundo o governo, o vazamento do combustível fóssil atingiu o mar territorial da vizinha Granada na 5ª feira (15/2) e poderia rumar em direção à costa da Venezuela.
Oito dias após a Guarda Costeira ter avistado pela primeira vez o vazamento de óleo de uma barcaça naufragada, partes da mancha se moveram cerca de 144 km para dentro do Mar do Caribe, a uma velocidade de 14 km/h, informam Reuters e Guardian. Embora as autoridades do país tenham dito que a situação estava sob controle após a instalação de barreiras em torno da embarcação, o petróleo continuava vazando do barco.
Uma investigação preliminar apontou que a barcaça estava sendo rebocada para a vizinha Guiana, retata a CBS. A embarcação estava sendo puxada pelo rebocador Solo Creed do Panamá para a Guiana, informou o Ministério de Segurança Nacional de Trinidad e Tobago. As autoridades guianenses confirmaram que o navio não chegou ao país, detalha o Washington Post.
A mancha de petróleo cobriu as praias ao longo da costa sul de Tobago e forçou pelo menos duas escolas a fecharem por questões de saúde. O primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Keith Rowley, disse na semana retrasada que o país enfrentava uma emergência nacional.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse que o país estava monitorando o vazamento e iniciou reuniões com o governo de Trinidad para coordenar ações.
Guardian e Fox também repercutiram o vazamento de petróleo em Trinidad e Tobago e a chegada do combustível ao Mar do Caribe.
ClimaInfo, 19 de fevereiro de 2024.
Clique aqui para receber em seu e-mail a Newsletter diária completa do ClimaInfo.