Brasil sobe duas posições e já é o 6º no ranking global da energia solar

10 de abril de 2024
Brasil ranking global da energia solar
Canva Magic Studio

Com 11,9 GW adicionados, país fechou o ano passado com capacidade instalada solar fotovoltaica de 37,4 GW, que já chegou a 41 GW em março.

Com uma potência instalada total de 37,4 gigawatts (GW) em 31 de dezembro de 2023, o Brasil subiu duas posições e assumiu a 6ª posição no ranking global da energia solar fotovoltaica. O “pulo” foi possível com a adição de 11,9 GW solares em território brasileiro no ano passado, informa a ABSOLAR, com base em dados da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA, sigla em inglês).

O número de dezembro, contudo, já foi superado. No final de março, o país totalizou uma potência solar de 41 GW, informa o Portal Solar. O segmento de geração centralizada, formado por grandes usinas solares contratadas nos leilões de energia do governo, atingiu 13 GW de potência operacional. Já o mercado de geração distribuída, formado por painéis solares instalados pelos próprios consumidores, supera 28 GW de capacidade instalada.

Ao analisar a potência adicionada somente em 2023, o Brasil foi o 4º maior mercado de energia solar no mundo, de acordo com a IRENA. O setor solar atraiu mais de R$ 59,6 bilhões de novos investimentos no ano passado, um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022 no país, relatam UOL, Estadão, Exame, CNN e Canal Energia.

Apesar de subir no ranking, o Brasil ainda está distante do 5º colocado no ranking, a Índia, que possui potência acumulada de energia solar de 72,7 GW. Os demais países do top 5 são China (609,3 GW), Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1 GW) e Alemanha (81,7 GW).

Em tempo 1: Cursos técnicos públicos para formar profissionais em energias renováveis enfrentam entraves como alto índice de evasão e baixa procura, apesar da necessidade de mais profissionais para ampliar o uso de energia limpa no país, relata a Folha. “É preocupante esse cenário, porque a eficácia da transição energética depende da disponibilidade de profissionais qualificados”, afirma Fernando Caneppele, professor de energias da USP.

Em tempo 2: Lugar de mulher é onde ela quiser, mas ainda há [muitos] setores econômicos, como o de energias renováveis, onde a participação feminina pode [e deve] crescer. Na tentativa de diversificar um ambiente predominantemente masculino, a AES decidiu que dois novos parques eólicos no Nordeste seriam operados somente por mulheres. O projeto saiu do papel nos últimos anos e hoje emprega 20 funcionárias em Tucano (BA) e Lajes (RN), informa a Folha. Apesar dos esforços, o equilíbrio de gênero no quadro de operadores da companhia ainda parece uma meta distante: no fim do ano passado cerca de 86% dos contratados para operar nas usinas eram homens – fatia menor do que os 98% observados em 2020, mas ainda em patamar elevado.

 

 

ClimaInfo, 10 de abril de 2024.

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