
Uma operação liderada pelas Forças Armadas conseguiu desmontar estruturas utilizadas por garimpeiros ilegais em trechos do rio Japurá, no noroeste do Amazonas. A iniciativa faz parte da Operação Ágata Amazônia 2025, que conta com efetivos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Os militares conseguiram localizar e destruir dez dragas no último final de semana, causando prejuízos significativos às operações criminosas.
No sábado (24/5), uma grande estrutura ilegal foi encontrada no rio Puruê, próximo ao Paraná do Cunha (AM). As equipes apreenderam uma draga, um empurrador, uma balsa com combustível, armamento irregular e cerca de 1,154 kg de mercúrio, substância tóxica usada na extração de ouro e contaminante. Todo o material foi destruído conforme os protocolos legais, com participação do ICMBio e da Polícia Federal, que atuaram em conjunto com os militares.
Como informou o g1, segundo apuração da Rede Amazônica, os responsáveis pelas dragas encontradas chegaram a ser identificados pelos militares, mas partiram em fuga para a Colômbia.
Coordenada pelo Ministério da Defesa e conduzida pelo Comando Conjunto Apoena, a operação visa fortalecer a presença do Estado em território amazônico, combatendo crimes ambientais e transfronteiriços. A iniciativa oferece, ainda, assistência a Comunidades Tradicionais, com mais de 45 mil atendimentos médicos e 110 mil medicamentos distribuídos em cerca de 50 comunidades indígenas e ribeirinhas.
Com uma área de atuação superior a 510 mil km² — equivalente ao território da Espanha —, a Operação Ágata Amazônia 2025 é uma das maiores ações integradas de fiscalização já empreendidas na região. Band News Difusora, Amazonas Atual, BNC Amazonas, Portal do Holanda, entre outros, repercutiram os resultados da operação.