ClimaInfo, 10 de agosto de 2018

ClimaInfo mudanças climáticas

GOVERNO DIZ JÁ TER CUMPRIDO META DE 2020 PARA O CLIMA. SERÁ?

O governo brasileiro disse ontem que o país já cumpriu a promessa feita em 2009 para enfrentar o aquecimento global. Durante a Conferência do Clima em Copenhague, o país inovou anunciando um conjunto de 11 medidas que levariam a uma redução, até 2020, de aproximadamente 37% das emissões calculadas com base na média observada entre 1996 e 2005. Nas contas anunciadas ontem pelo governo, essa meta equivaleria a uma redução de 668 milhões de tCO2e. Ainda segundo as contas do governo, em 2017 o país teria já alcançado uma redução de 781 milhões de tCO2e, de modo que teria cumprido antecipadamente sua meta. Como dito pelo Observatório do Clima, já que a meta é para 2020 teríamos que esperar até lá para fazer o anúncio, já que muita coisa pode acontecer até lá e as emissões podem subir novamente. O maior problema com o anúncio, entretanto, não está nos números utilizados, embora estes mereçam ser auditados. Entre as 11 medidas, a principal era reduzir o desmatamento da Amazônia em 80%. A emissão com isso evitada correspondia a metade da meta de 37%. Isto significa que, em 2020, seriam desmatados 3.900 km2. Acontece que os dados oficiais mais recentes indicam um desmatamento de 6.947 km2, muito acima da meta. Outras medidas têm que ser vistas com cuidado porque a recessão diminuiu o consumo de muita coisa, puxando para baixo as emissões associadas. A única evolução que merece ser aplaudida diz respeito à integração lavoura-pecuária-floresta, onde a meta de 4 milhões de hectares foi largamente superada.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-diz-ja-ter-cumprido-meta-de-2020-para-o-clima,70002438788

http://www.observatoriodoclima.eco.br/emissoes-brasil-nao-justificam-otimismo-com-meta-de-2020/

http://www.brasil.gov.br/editoria/meio-ambiente/2011/11/o-compromisso-voluntario-do-brasil

 

NOSSOS PROJETOS FERROVIÁRIOS ANDAM DEVAGAR

O plano mestre ferroviário nacional tem um eixo central, a Ferrovia Norte-Sul, complementado com ferrovias transversais como uma espinha de peixe. Muito dinheiro já foi gasto nesta ideia, mas pouco trilho foi posto no chão. A Ferrovia Leste-Oeste, por exemplo, liga no papel a Norte-Sul ao porto de Vitória. Curiosamente, sua construção começou a partir do porto e o trecho quase pronto termina a 1.000 km da Norte-Sul. No mês passado, o governo negociou com a Vale a extensão da concessão da Ferrovia Carajás, em troca do investimento da empresa na Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, num trecho que liga Água Boa, em Mato Grosso à Norte-Sul. O governador do Pará, por onde passa a Carajás, e o do Espírito Santo, por onde passa outra ferrovia da Vale, protestaram em busca de investimentos da Vale em seus estados, e não no Centro-Oeste. O projeto da Norte-Sul prevê, também, interligações com a Ferrovia Carajás e o porto de Itaqui, no Maranhão e, também, a com a rede da Rumo Logística, no estado de São Paulo, para chegar a Santos. Durante muito tempo, empresas negaram o direito de passagem, efetivamente bloqueando a Norte-Sul. As notícias da semana davam conta que o TCU mandou parar com este bloqueio. Também mandou finalizar a construção dos trechos da Norte-Sul e completar a ligação entre Porto Nacional no Tocantins a Estrela d’Oeste, no noroeste paulista. O governo promete fazer a licitação antes de seu fim.

Em tempo: o projeto original da Norte-Sul foi feito na década de 1980.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,concessionarias-garantem-trafego-livre-para-a-ferrovia-norte-sul,70002438176

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,plano-de-concessao-da-ferrovia-oeste-leste-ignora-quase-1000-km,70002438908

 

O CUSTO DA ELETRICIDADE NÃO PARA DE AUMENTAR

A estiagem no Sudeste ameaça se prolongar e a Aneel estendeu, até pelo menos o final de novembro, o nível mais alto das bandeiras tarifárias, o que acrescenta R$ 5 a cada 100 kWh consumidos. Como se não bastasse, a usina de Jirau está prevendo um impacto de R$ 2,3 bilhões na conta GSF, aquela pela qual alguém acaba pagando a conta da energia que não foi gerada. Jirau não pode gerar energia por restrições nas linhas de transmissão e pelo Operador Nacional do Sistema. Pelas contas da empresa, a usina deixou de gerar mais de 5 bilhões de kWh. Quem está bancando este prejuízo, por enquanto, são os acionistas.

https://www.valor.com.br/brasil/5722607/estiagem-intensa-estende-o-nivel-2-da-bandeira-vermelha-ate-fim-de-novembro

https://www.valor.com.br/empresas/5722549/jirau-preve-impacto-financeiro-de-r-23-bilhoes-de-gsf-este-ano

 

A VOTORANTIM E O TOCANTINS NA ROTA SOLAR

A Votorantim fez uma joint venture com um fundo canadense para investir em fontes renováveis e atuar tanto nos leilões do governo quanto no mercado de energia livre. E o estado do Tocantins publicou seu atlas solarimétrico buscando atrair investimentos. O estado tem uma meta ambiciosa, quer chegar em 2030 com uma participação solar de 20% na energia produzida e consumida no estado.
https://www.valor.com.br/empresas/5722519/votorantim-estuda-investir-em-novos-setores

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/08/com-queda-de-preco-da-energia-solar-estados-buscam-atrair-investimentos.shtml

 

“PARECE ATÉ QUE UM PAÍS NOS INVADIU PARA NOS DESTRUIR, MAS SÃO SETORES DA NOSSA SOCIEDADE QUE ESTÃO FAZENDO ISSO”

O físico Paulo Artaxo, da USP, escreveu um artigo contundente sobre a forte redução de recursos do governo para a ciência brasileira. O país já investe bem menos do que países do mesmo porte, e o que parece estar no orçamento do ano que vem é um corte ainda maior. Artaxo aponta que o desenvolvimento científico é imprescindível para o futuro do país, tanto pela formação de quadros dentro e fora das universidades como pela apropriação do conhecimento em nível nacional. Artaxo diz que “no complexo mundo de hoje, uma nação à deriva, como estamos, perde espaço e competitividade. Será muito custoso retomar o espaço que tínhamos conquistado há três, quatro anos atrás, quando a percepção internacional do Brasil era totalmente positiva. Hoje, o quadro em relação ao país é desolador dentro e fora de suas fronteiras. E, repito, não dá para dizer que a culpa é ‘da crise econômica’, mas sim do novo modelo de ‘desenvolvimento’ sendo implantado pelo atual governo.”

O título desta nota é uma adaptação da frase do presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, citada por Artaxo: “parece até que é uma guerra, que um país nos invadiu e quer nos destruir, mas são setores da nossa sociedade, são brasileiros que estão fazendo isso”.

Artaxo fecha o artigo lembrando que as eleições precisam ser encaradas como uma oportunidade para nos afastarmos do penhasco.

https://jornal.usp.br/artigos/o-novo-velho-projeto-de-brasil-e-temeroso/

 

IMPACTOS DA MUDANÇA DO CLIMA EM ANFÍBIOS, E DO DESMATAMENTO EM PEIXES

A mudança do clima pode levar à extinção de espécies de anfíbios na Mata Atlântica e o desmatamento da Amazônia está reduzindo o peso e o tamanho dos peixes. A revista da Fapesp comenta um trabalho recém-publicado na Ecology and Evolution que estima em 10% o número de espécies de sapos, rãs e pererecas endêmicas da Mata Atlântica que poderão desaparecer em cerca de 50 anos. São espécies adaptadas a nichos específicos que sofrerão mudanças por conta do aquecimento global.

Outro trabalho, publicado na PLOS One, relata que o desmatamento causa um aumento de até 6oC na temperatura das águas. Isto aumenta o metabolismo dos peixes que perdem peso. O biólogo Luís Schiesari, um dos autores do trabalho, diz: “O aquecimento pode levar à mortalidade? Pode. O aquecimento pode levar a uma diminuição no crescimento? Também pode. Nós mostramos as duas coisas.”

http://agencia.fapesp.br/mudancas-climaticas-poderao-extinguir-10-das-especies-de-anfibios-da-mata-atlantica/28416/

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/ece3.4357?campaign=wolearlyview&

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/desmatamento-na-amazonia-faz-peixes-de-riachos-emagrecerem/

http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0196560

 

CORPORAÇÕES COMPRAM E GERAM CADA VEZ MAIS ENERGIA RENOVÁVEL

No primeiro semestre deste ano, grandes corporações e órgão públicos – excetuando as de energia – compraram o equivalente a 7,2 GW (bilhões de watts) de energia limpa, superando os 5,4 GW do ano passado. Um estudo da Bloomberg New Energy Finance traz um gráfico com o crescimento da demanda nesta década e explica que, por trás, está uma combinação de preços em queda com esforços para conter o aquecimento global. A AES (antiga dona da Eletropaulo) tem planos para acrescentar 7,5 GW renováveis ao seu portfólio nos próximo quatro anos. No ano passado, a mega corporação norte-americana comprou uma operação dedicada a renováveis que vem superando todas as metas de contratação destas fontes. Em compensação, a AES planeja contratar outros 4,5 GW de fontes fósseis, principalmente gás natural.

https://www.bloomberg.com/news/articles/2018-08-03/corporate-giants-clean-energy-buying-shattering-2017-record

http://ieefa.org/global-utility-company-aes-sees-12-gigawatt-capacity-growth-by-2022-driven-largely-by-renewables/

 

PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS NUM PLANETA AQUECIDO

A conceituada revista médica Lancet publicou um editorial sobre a onda de calor que atravessou o hemisfério norte nas últimas semanas. Citando os cálculos da World Weather Attribution Consortium, segundo os quais eventos como este estão duas vezes mais prováveis devido às mudanças climáticas, o editorial diz que são precisos mais esforços de adaptação e mitigação dos impactos. O foco são os problemas respiratórios, exacerbados pelo calor, pela poluição e, como está se tornando comum em certas regiões, pela fumaça dos incêndios florestais. A primeira medida é melhorar os sistemas de diagnóstico e tratamento de casos de asma e de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) leves e moderados. Estudos epidemiológicos estimam que 75% dos casos de DPOC não são diagnosticados. A onda de calor superlotou os sistemas de saúde de países como a Inglaterra. Assim, é preciso reforçar e capacitar os sistemas para eventos que se tornam mais frequentes e mais fortes.

A Europa sofreu uma onda forte de calor no verão de 2003, que, na época bateu recordes de temperaturas e provocou a morte de cerca de 70 mil pessoas. A imensa maioria era constituída de idosos que moravam sozinhos em edificações construídas para não deixar o calor sair. E a desidratação era uma ilustre desconhecida. Muitos morreram sem saber o que estava acontecendo. Os países aprenderam e se prepararam. Assistentes sociais passaram a mapear pessoas em situação de risco e mantiveram contato constante com elas. Durante a atual onda de calor, muita água mineral foi distribuída e muita informação foi passada. O que resultou num número relativamente baixo de mortes.

https://www.thelancet.com/journals/lanres/article/PIIS2213-2600(18)30338-2/fulltext

 

CANNABIS PARA AJUDAR O LÍBANO A ENFRENTAR A MUDANÇA DO CLIMA

O Vale do Beca (Bekaa para os puristas), no Líbano, é conhecido por ser um dos celeiros do Oriente Médio devido à fertilidade das terras nutridas pelo rio de mesmo nome. O parlamento do país está para aprovar o uso medicinal da maconha e autorizar seu cultivo. O Vale é famoso pelo haxixe, que financiou várias milícias durante a guerra civil e que continua a ter um preço premium em Amsterdam. A nova lei pode dar um impulso à lavoura. Em tempos de mudança climática, a cannabis tem “um plus a mais”: ela é uma planta que resiste bem à seca, requer pouca água e nenhum agrotóxico. E vai muito bem na altitude elevada do Vale. A região é politica e militarmente controlada pelo Hezbollah, que faz vistas grossas ao pequeno cultivo atual. Ninguém sabe bem o que farão se este ganhar escala. A este respeito, um dos produtores diz que “ninguém pode interferir com isso aqui. Nem o Hezbollah pode se intrometer. De modo algum. Haveria uma revolução contra eles”. Tem gente no governo esperando que, legalizada lá e no mundo rico, o Líbano encontre mais um importante produto de exportação, à prova de aquecimento global.

https://edition.cnn.com/2018/08/09/middleeast/lebanon-cannabis-climate-change-intl/index.html

 

Para baixar e ler

QUANTO VALE O VERDE: A CONTRIBUIÇÃO ECONÔMICA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO BRASILEIRAS

Estudo coordenado por Rodrigo Medeiros, da CI Brasil, e Cadu Young, da UFRJ, com a contribuição de vários pesquisadores. O trabalho demonstra que a falta de investimento nas nossas unidades de conservação nos fazem perder oportunidades concretas de gerar mais empregos, renda e riqueza por meio do uso sustentável.

O livro pode ser baixado gratuitamente no link abaixo.

https://www.conservation.org/global/brasil/Documents/Quanto%20vale%20o%20verde_com%20capa.pdf

 

Para assistir ao webinar

MUDANÇAS CLIMÁTICAS: RISCOS E OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL

A Coordenação Executiva da Coalizão Brasil apresentará 28 propostas aos candidatos às eleições de 2018, com o intuito de explicar como os membros podem apoiar esse trabalho e esclarecer dúvidas.
Para se inscrever, clique no primeiro link abaixo. O webinar será transmitido no segundo link.

Segunda, 13 de agosto, das 16h às 17h30.

ttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScOuxKr_UN_UaCBLW83UH9WWLYl2_ZzOiC-PaIKB-YKkuTqpg/viewform

https://zoom.us/j/708165341

 

Para ir

AGRO EM QUESTÃO – PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS (PSA)

O evento tem como objetivo reunir especialistas de diversos setores envolvidos direta ou indiretamente no desenvolvimento de políticas públicas que possam desenvolver a valoração dos serviços ambientais, de forma a efetivar a remuneração dos produtores rurais que preservam áreas com potenciais ecossistêmicos.

Nas palestras serão abordados os principais gargalos à implementação do PSA, discutidos os projetos de PSA implantados, as fontes de financiamento existentes e potenciais e os próximos passos para a efetivação do PSA no Brasil.

Dentre os palestrantes estão Raimundo Deusdará (SFB), Deputada Teresa Cristina (FPA), Rodrigo Lima (Agroícone), Warwick Manfrinato (USP), Ronaldo Seroa da Mota (UERJ) e Cadu Young (UFRJ).

Dia 14 de agosto, das 9h30 às 17h, na sede da CNA em Brasília (DF).
http://www.cnabrasil.org.br/eventos/agro-em-questao-pagamento-por-servicos-ambientais-psa

 

Para ir

ESQUEMA DE REDUÇÃO E COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DA AVIAÇÃO INTERNACIONAL

A aviação internacional anunciou recentemente uma série de medidas para mitigar e compensar suas emissões. O sistema de compensações leva o nome de CORSIA (Carbon Offseting and Reduction Scheme for International Aviation) e o primeiro período de vigência será de 2021 a 2035, quando as empresas poderão comprar créditos de carbono para compensar suas emissões. O Brasil não aderiu e só prometeu entrar no jogo a partir de 2027.

O Idesam, com apoio de BVRio, Biofílica, Instituto Centro de Vida (ICV), Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e Imazon, lançará um estudo sobre os desafios e as oportunidades da adesão do Brasil ao Corsia.

Terça, 14 de agosto, das 14h às 18h, na Sala 9 de Julho da FGV (térreo). Av. 9 de Julho, 2029, São Paulo.

Inscrições no link abaixo.

http://lp.rlkpro.com/l/L00hf7ABF1118/PDl6u

 

Para ir

10 ANOS DO PROGRAMA BRASILEIRO GHG PROTOCOL

Um balanço dos dez anos do GHG Protocol e discussões sobre a precificação de carbono e outras iniciativas.

Dia 15 de agosto, das 14h às 19h, na auditório da FGV/EAESP, na Av. 9 de Julho, 2029, São Paulo.

Programação e inscrições no link.

http://gvces.com.br/10-anos-do-programa-brasileiro-ghg-protocol

 

Para ir

III SEMINÁRIO ANUAL MAPBIOMAS – LANÇAMENTO DA COLEÇÃO 3

Evento de lançamento da Coleção 3 (1985 – 2017) do MapBiomas, uma iniciativa de universidades, ONGs e empresas de tecnologia para contribuir com o entendimento das transformações do território brasileiro a partir do mapeamento anual da cobertura e do uso do solo no Brasil.

Dia 17 de agosto, das 08h30 às 17h, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, Hermida Dom Bosco, Bloco A, Lago Sul, Brasília.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScYKGOjt1ttHGJ90hbcHMwAB3hZKRazZJfz5yTCUgqxfwaspg/viewform

 

Para assistir ao curso

ECONOMIA E MEIO AMBIENTE – EQUILÍBRIO GERAL COMPUTÁVEL

O Instituto Escolhas e o Núcleo de Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo, NEREUS, oferecem o curso que aborda o uso de modelos computáveis de equilíbrio geral para análise de impacto macroeconômico de políticas e questões ambientais brasileiras.
As aulas serão ministradas pelo professor de economia e doutor Joaquim Bento de Souza, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ESALQ – USP.

O curso é gratuito e as vagas serão limitadas a 30 pessoas. Os candidatos devem ter conhecimentos básicos em microeconomia.

Inscrições até o dia 31 de agosto.
Na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, FEA/USP, dias 12, 13, 19, 20 e 26 de setembro, das 14h às 18h.

Instruções, regras e mais informações sobre como se inscrever em:
http://escolhas.org/egc/

 

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