Antonio Penteado Mendonça escreveu na sua coluna no Estadão que os riscos das barragens brasileiras são muito maiores do que aparentam. O argumento mais forte de Mendonça é que “as barragens em si não são o grande problema. O nó se materializa na falta de manutenção, nas reformas fora das especificações, no uso indevido, na extrapolação da capacidade, na falta de monitoramento e até no abandono da instalação, como acontece com várias barragens espalhadas pelo território brasileiro.” E, segundo o autor, “se o cenário está longe de ser confortável, o quadro fica mais grave quando se sabe que a imensa maioria dessas barragens, ou dos responsáveis por elas, não têm qualquer tipo de seguro que minimize os impactos que um vazamento de água ou qualquer outro produto possa causar à população, à região e ao meio ambiente.”