O jogo político em torno do licenciamento ambiental

29 de abril de 2019

Em evento da Bloomberg, Salles disse entender que “o projeto (que altera o licenciamento ambiental) deve prestigiar a objetividade, a celeridade e a racionalidade, sem que isso signifique a diminuição de garantias e proteções ambientais. Agora, coisas burocráticas, retrabalho e simplesmente questões retóricas não são garantias de um meio ambiente adequado ou de um licenciamento eficiente”, relata a epbr. Mais uma vez, o ministro não mostra quais são esses pontos retóricos e burocráticos. E a única indicação das “garantias e proteções ambientais” dada por ele até hoje, foi dizer que apoia o autolicenciamento e processos e penalizações para quem provoca desastres.

Por seu lado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, nomeou o novato deputado Kim Kataguiri para a relatoria do projeto de lei que altera o licenciamento ambiental, recomendando que o projeto seja encaminhado em regime de urgência. Porém, logo a seguir, e em conversa com deputados da Frente Ambientalista, garantiu que o projeto não seria votado sem um consenso mínimo ou sem que as garantias de segurança ambiental estejam asseguradas. Como será difícil agradar ambientalistas e ruralistas, mais dia, menos dia, Maia terá que descer do muro e dar a cara para bater.

 

ClimaInfo, 29 de abril de 2019.

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