O Greenpeace publicou o relatório “Contagem regressiva para a Extinção” tratando da destruição de florestas e da biodiversidade com a finalidade de dar lucros para o mundo do agronegócio.
O relatório conclui que a criação de animais e a agricultura que os alimenta são responsáveis por 80% do desmatamento global e mostra que parar de desmatar e passar a restaurar é a maneira mais barata e mais rápida para reduzir as emissões e aumentar a remoção de CO2 da atmosfera.
Pelas projeções do relatório, de 2010 a 2020 o mundo terá perdido 50 milhões de hectares de floresta, uma área quase do tamanho da Bahia, para a produção de alguns poucos produtos cujo consumo não para de crescer. Desde 2010, a área de soja no Brasil aumentou 45%, a de palma na Indonésia 75%, e a de cacau na Costa do Marfim 80%.
A continuar no ritmo atual, até 2050 o consumo de carne terá aumentado 76%, o de soja 45% e o de óleo de palma, quase 60%.
O El País e O Globo deram matérias com foco no Brasil. O britânico The Times pegou pelo lado do consumidor europeu.
ClimaInfo, 12 de junho de 2019.
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