Desastre socioambiental como negócio

11 de julho de 2019

Para ler:

Luis Fernando Novoa Garzon, da Universidade Federal de Rondônia, escreveu um artigo interessante para o Amazônia Real sobre a campanha pelo enfraquecimento do licenciamento ambiental.

Garzon situa essa campanha dentro da mesma lógica que inclui os “processos de privatização, desregulamentação e liberalização econômica que nas últimas três décadas aferraram o país a um modelo de especialização produtiva em suprimentos de matérias-primas a partir do uso intensivo de recursos naturais (…) O licenciamento ambiental é apenas a ponta do fio que, se recolhido, nos leva até o modelo hegemônico de uma nova – e pretensamente vantajosa – primarização do país.”

Ele põe uma lupa nas hidrelétricas na Amazônia (e em outros lugares) para apontar que “sem discutir previamente qual o perfil predominante da demanda de energia no país, vinculado a um determinado modelo energético e econômico, estaremos sempre na iminência de fazer sacrifícios adicionais em termos ambientais, sociais e de soberania para uma expansão energética que não atende a nenhum horizonte de sociedade ou país.”

 

ClimaInfo, 11 de julho de 2019.

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