O complexo do Porto do Açu, um dos projetos sonhados por Eike Batista, está se tornando realidade, ao menos em parte. Lá está sendo montada uma usina térmica a gás, enquanto outra está em projeto.
Para tocar as duas, que juntas terão capacidade de 3 GW, será montada uma usina de regaseificação (conversão de gás liquefeito em gás natural).
O GNA, consórcio dono das usinas – formado pelas Prumo Logística, BP e Siemens -, tem licença ambiental para construir mais 3,4 GW. Se todas as usinas forem construídas, o complexo gerará 6,5 GW, quase a metade da capacidade de Itaipu (14 GW). O projeto prevê que, um dia, o gás venha do pré-sal.
Ancelmo Gois deu a notícia n’O Globo e alguns dos dados foram divulgados no ano passado pela agência Wilson.Sons.
Por falar em gás natural, Miriam Leitão escreveu n’O Globo sobre o que mudou e o que deve ainda mudar na regulação do combustível fóssil. Basicamente, o que já aconteceu foi o fim do monopólio da Petrobras. O que faltaria fazer para concretizar os planos de Paulo Guedes? Ampliar significativamente a infraestrutura de gasodutos por todo o país.
ClimaInfo, 19 de julho de 2019.
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