Acontece em outubro, em Roma, o Sínodo dos Bispos para a Amazônia convocado pelo Papa Francisco. Dom Walmor Oliveira de Azevedo, bispo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), explicou na Folha o significado e a importância do evento: o Sínodo é “oportunidade para se dedicar a questões que dizem respeito à tarefa missionária da Igreja Católica.”
O encontro episcopal vem sendo encarado como um problema por Bolsonaro e seus generais. Talvez por isso, Dom Walmor tenha feito questão de ressaltar que “a Igreja reconhece e defende a soberania nacional sobre a Amazônia. Entende que a nação brasileira deve cultivar consciência amadurecida para tratar essa região como dom da criação de Deus, um bem de seu povo, na contramão das tiranias advindas da idolatria do dinheiro.”
E o cardeal dom Cláudio Hummes, relator-geral do Sínodo, avisou que, ao encontro, “não virão políticos com mandato, nem militares. Não participarão.” Complementou dizendo que a lista de convidados ainda não está fechada, mas que o climatólogo Carlos Nobre foi convidado porque “o Papa fala muito da necessária fundamentação científica.”
ClimaInfo, 4 de setembro de 2019.
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