No segundo dia de protestos, a rebelião atravessou o Atlântico. O famoso touro símbolo da Bolsa de Nova York recebeu baldes de vermelho sangue. A contagem de pessoas que se colaram nas ruas e paredes passou de centenas. E centenas foram presas em Londres. E tantas outras em capitais da Europa e cidades importantes dos EUA e Austrália. Em Londres, a assistente social aposentada Sarah Lasenby, de 81 anos, foi presa. Ela disse que “é imperativo que o governo [britânico] tome medidas sérias e exerça pressão sobre outros Estados e potências globais para reduzir radicalmente o uso de combustíveis fósseis.”
O primeiro ministro britânico, Boris Johnson, decidiu bater de frente com o movimento se referindo aos manifestantes como ‘crusties’ de má vontade que deveriam retirar as tendas sujas cheirando a maconha das ruas e praças.
Houve também protestos no Canadá, na Turquia, México, África do Sul e Índia.
As notícias saíram nos The Guardian, EU Observer, Global News, South China Morning Post e Financial Times.
ClimaInfo, 9 de outubro de 2019.
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