O Prêmio Nobel da Paz foi para o primeiro ministro da Etiópia, Abiy Ahmed

Prêmio Nobel da Paz

O primeiro ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, foi premiado pelos seus esforços para pacificar seu país, terminando uma guerra que já durava 20 anos com a vizinha Eritréia. Ele foi saudado por ter conduzido o processo enfrentando vários grupos militarizados e as muitas suspeitas de corrupção.

A expectativa do Nobel da Paz deste ano era grande pelas indicações de três importantes personagens: a jovem ativista climática Greta Thunberg, o incansável cacique Raoni Metuktire e a primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

Greta, há um ano e meio, decidiu faltar às aulas às 6as feiras para se sentar na frente do parlamento sueco em greve pelo clima iniciando um movimento que , no mês passado, juntou mais de 4 milhões de pessoas em todo o mundo. Ela chama a atenção pela sua capacidade de dizer as coisas como são, sem rodeios ou grandes frases, como disse na abertura da Cúpula do Clima em Nova York há poucas semanas para uma plateia de governantes: “Como ousam? Vocês destruíram meus sonhos e minha infância com suas palavras vazias.” E “não quero que me ouçam, quero que ouçam os cientistas.”

O cacique Raoni Metuktire é um defensor intransigente dos Povos Indígenas e das florestas onde habitam. Para o ex-presidente da Funai, Sydney Possuelo, “ele está tão plácido que parece superior às coisas. Recebeu a notícia (da sua indicação ao Nobel) com toda a maturidade que o caracteriza, sem vaidade. É um homem que passou a vida lutando por direitos”.

 

ClimaInfo, 11 de outubro de 2019.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

 

x (x)
x (x)