Pesquisadores coordenados pelo IIASA (International Institute for Applied Systems Analysis) estudaram seis diferentes estratégias para remover o dióxido de carbono da atmosfera e sequestrá-lo na vegetação e no solo. O trabalho avalia os benefícios e riscos à luz dos seus potenciais impactos nos serviços ecossistêmicos e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, englobando: (1) restauração florestal; (2) restauração de mangues e pântanos; (3) sequestro de carbono no solo; (4) fabricação de carvão vegetal; (5) desgaste forçado de superfícies terrestres (terrestrial enhanced weathering – TEW); e (6) biocombustíveis e cogeração com captura e armazenamento de carbono.
“A restauração florestal e outras formas de uso do solo amigáveis ao clima podem fazer mais do que apenas extrair muitas gigatoneladas de CO2 da atmosfera, reduzindo assim o aquecimento global. Quando aplicadas de forma sensata, elas também contribuem para alcançar os ODS definidos pela ONU, como a redução da fome e da pobreza”, concluiu Florian Kraxner, diretor do IIASA e coautor do estudo.
O trabalho saiu na Annual Review of Environment and Resources. A Science Daily publicou um resumo.
ClimaInfo, 24 de outubro de 2019.
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