Em meio ao vácuo de propostas governamentais de soluções sustentáveis para a Amazônia, um estudo do Instituto Escolhas mostra a viabilidade de um programa de estímulo econômico para a região Norte com base em quatro áreas: bioeconomia, implantação de um polo de transformação digital, ecoturismo e piscicultura.
O estudo prevê que as ações criariam 100 mil empregos diretos na região da Zona Franca de Manaus com investimentos público e privado de apenas R$ 7 bilhões em dez anos. Atualmente, o subsídio ao polo industrial de Manaus, com forte presença dos setores mecânico, eletrônico e metalúrgico, soma cerca de R$ 25 bilhões ao ano, 8% do concedido a todo o país.
A ideia é propor uma “redivisão do bolo de recursos no país sob uma nova ótica”, diz o advogado Sérgio Leitão, diretor-executivo do instituto. “O custo que a Zona Franca de Manaus cobre hoje é para trazer insumos de fora. É um contrassenso estimular para fora numa região cujo crescimento econômico foi retardado em relação a outras áreas.”
Segundo a Folha de S. Paulo, o estudo foi exposto em comissão sobre estímulos regionais da reforma tributária em outubro e, nesta semana, ao Ministério da Economia.
ClimaInfo, 22 de novembro de 2019.
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