Diretora do FMI diz que entramos na era da adaptação

diretora do FMI

Nenhuma instituição ou pessoa pode se dar ao luxo de ser mero espectador na luta contra a mudança do clima, diz a diretora do FMI, Kristalina Georgieva. Ela reconhece que os esforços para mitigar as emissões globais andam a passos muito lentos e que, para evitar cenários piores, será preciso apertar o passo. Georgieva se coloca entre o crescente grupo de pessoas que defende que, junto com estes esforços, é preciso “reconhecer que as mudanças climáticas

já estão ocorrendo e afetando a vida de milhões de pessoas.” Portanto, entramos no que ela chama de “a era da adaptação”, onde ela dá os exemplos de novas normas nos códigos de obras para garantir que a infraestrutura e os edifícios resistam melhor a eventos extremos e de investimento em pesquisa e desenvolvimento para uma agricultura mais resiliente. Ela fala de uma série de iniciativas que o FMI está tomando junto com bancos centrais como parte da adaptação do setor financeiro. “Todas essas medidas ajudarão a garantir que mais dinheiro seja destinado a investimentos hipocarbônicos e resistentes à mudança do clima (…), mas é necessário fazer muito mais para garantir nosso futuro. É bem simples: todos nós precisamos intensificar nossos esforços conjuntos para promover o intercâmbio de conhecimentos e ideias, formular e implementar políticas, e financiar a transição rumo à nova economia climática. Nossos filhos e netos contam conosco”.  O Valor publicou uma tradução do artigo da diretora.

 

ClimaInfo, 5 de dezembro de 2019.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)
x (x)