“Se nós cruzássemos os braços e deixássemos como está, não existiria mais nada”

Amelia Gonzalez

Amelia Gonzalez, n’O Globo, escreve sobre as manifestações da sociedade durante a COP25: “Vamos, então, ao que interessa. Um ponto alto das manifestações paralelas protagonizadas pela sociedade civil longe dos grandes encontros de líderes aconteceu na Cúpula Indígena da COP25. A carta climática que foi entregue pelas lideranças indígenas às autoridades da COP25 foi reproduzida no site da organização 350.org. Nela, os indígenas das Américas, Caribe e Antilhas também entregarão, no Brasil, ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério Público Federal, a maior reivindicação é de que sejam ouvidos. Simples assim”.

Andreia Takua Fernandes, coordenadora do Programa Indígena da 350.org disse que “sabemos que somos protetores e muitas vezes nos encontramos ou somos vítimas de conflito (geralmente com brancos) por causa do território, mas não porque queremos um pedaço de terra. Mas porque são áreas únicas que têm floresta, árvore em pé, água limpa e que o calor não é de 40 graus, porque existe um cuidado para a conservação. Estamos preservando para o mundo inteiro. Se nós cruzássemos os braços e deixássemos como está, não existiria mais nada.”

 

ClimaInfo, 16 de dezembro de 2019.

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